Padres se reúnem em Pérola para atender Confissões

Os padres do decanato de Pérola (Pe. Marcos, Pe. Natalino, Pe. Richard, Pe. Alexandre, Pe. Francisco, Pe. Dornelas) estiveram reunidos na noite desta quinta-feira (28), na Igreja Matriz, para atender confissões dos fiéis católicos na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, mas com a presença de pessoas de outras comunidades. O Pe. Marcio esteve ausente, devido o compromisso na Escola Teológica em Umuarama (toda quinta-feira).

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Estamos vivendo o tempo litúrgico da quaresma, em que continuamente soam em nossos ouvidos o chamado a um caminho cada vez mais concreto de conversão. Mudança, transformação, vida diferente, marcada por um coração capaz de amar sem medida. Para tomar consciência do que realmente precisa mudar, temos a oportunidade de celebrar a confissão pessoal das nossas faltas.

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Na semana passada o papa Francisco disse: “A confissão não deve ser uma tortura ou um interrogatório pesado, mas um encontro libertador que manifesta a misericórdia infinita de Deus. Não esqueçamos nunca, tanto como penitentes que como confessores: não existe pecado algum que Deus não possa perdoar! Nenhum! Só o que é subtraído à divina misericórdia não pode ser perdoado, como quem se subtrai do sol não pode ser iluminado nem aquecido”.

À luz deste maravilhoso dom de Deus o papa salientou três exigências: viver o sacramento como meio para educar à misericórdia; deixar-se educar por aquilo que celebramos; e manter o olhar sobrenatural.

Viver o sacramento como meio para educar à misericórdia, significa ajudar os nossos irmãos a fazer experiência de paz e compreensão humana e cristã, reiterando que a Confissão não deve ser uma “tortura”, mas que todos deveriam deixar o confessionário com a felicidade no coração, com o rosto radiante de esperança, embora por vezes também molhado pelas lágrimas da conversão e da alegria que dela deriva.

Ao recordar a exigência de se deixar educar por aquilo que celebramos, o papa, dirigindo-se aos confessores, convidou-os a se deixarem educar pelo Sacramento da Reconciliação, pois por vezes acontece de ouvir confissões que nos edificam, irmãos e irmãs que vivem uma autêntica comunhão pessoal e eclesial com o Senhor e um amor sincero para com os irmãos; almas simples, almas de pobres em espírito, que se abandonam totalmente ao Senhor.

Todos nós fomos constituídos ministros da reconciliação por pura graça de Deus, gratuitamente e por o amor, ou melhor, precisamente por misericórdia.

Francisco também acrescentou: “Quanto podemos aprender da conversão e do arrependimento dos nossos irmãos! Eles nos encorajam a fazer também nós um exame de consciência: eu, sacerdote, amo assim o Senhor, que me fez ministro da sua misericórdia? Eu, confessor, estou dispostos para a mudança, a conversão, como este penitente, ao serviço do qual fui chamado?”

Todos nós fomos constituídos ministros da reconciliação por pura graça de Deus, gratuitamente e por o amor, ou melhor, precisamente por misericórdia. Somos ministros da misericórdia graças à misericórdia de Deus; nunca devemos perder este olhar sobrenatural, que nos torna realmente humildes, acolhedores e misericordiosos para com cada irmão e irmã que pede para se confessar”.

No sacramento da confissão ou penitência, tanto um como outro, somos beneficiados pela graça misericordiosa de Deus, através do sinal sacramental que é a confissão. Não existe melhor estado de espírito do que sentir-se perdoado, pois para Deus não existe pecado que não tenha perdão. E como não recordar uma bela expressão do papa: “Deus nunca se cansa de perdoar, mas nós nos cansamos de pedir perdão”. Por isso que Francisco anunciou o “Ano Santo extraordinário da Misericórdia”, de 08 de dezembro 2015 a 20 de novembro 2016. Anunciar ao mundo que a misericórdia de Deus é o caminho da paz e da harmonia. Que Deus te abençoe. Uma abençoada semana para você e sua família!

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*Texto de Dom Anuar Battisti – Arcebispo de Maringá (na qual a Diocese de Umuarama faz parte); com adaptações no inicio. | fotos tiradas na Igreja Matriz, durante a confissão.